
Jair Bolsonaro se tornou um fenômeno político, amado por uns, odiado por outros. Mas há um título que ninguém pode contestar: ele é, sem dúvidas, o presidente mais investigado da história recente do Brasil. Credenciais? Tem de sobra. De envolvimento com milícias a escândalos de joias sauditas, de rachadinhas à incitação ao golpe, Bolsonaro coleciona processos como se fossem medalhas de guerra.
A ironia? O homem que se dizia “contra a corrupção” agora enfrenta acusações que fariam até políticos tradicionais corarem. Recentemente, virou réu por falsificação de cartões de vacina – um crime que, além de bizarro, escancara sua falta de compromisso com a verdade. Isso sem contar as investigações sobre tentativa de golpe, venda ilegal de joias e possível obstrução da Justiça, agora tudo parte de uma denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República).
Claro, seus apoiadores ainda gritam “perseguição política”, como se juízes e provas materiais fossem conspirações comunistas. Mas os fatos são implacáveis. Bolsonaro pode até continuar se vendendo como o grande líder da “direita honesta”, mas a cada novo inquérito, sua biografia se parece menos com a de um estadista e mais com a de um réu prestes a encarar a Justiça.
O mito cai, mas a conta chega.