A cena urbana vai ganhar ainda mais cor e voz com o Festival Zero Flash – Olhar Periférico, que une artes visuais, música e cultura de rua em uma programação potente. O evento começa com a abertura da exposição Olhar Periférico na próxima quarta-feira (20), às 19h, na Casa da Lenha, reunindo obras de artistas periféricos e linguagens como fotografia, grafite, videoclipes e poesia. A noite contará ainda com bate-papo com as pesquisadoras Roberta Teixeira e Clara Fontes, discotecagem e o Slam Denúncia, trazendo rimas e versos de resistência.
A mostra segue até o dia 29 de agosto e integra o festival que, no dia 30, ocupa a Praça da Família, no Baianão, a partir das 14h. O espaço se transforma em palco para batalhas de rima, desfile de moda periférica, duelo de grafite, jam session de skate, exposições, intervenções artísticas e serviços como barbearia e gravadora aberta ao público. Tudo gratuito, com o objetivo de fortalecer a cena cultural da região.

O coletivo Zero Flash, idealizador do evento, busca ampliar a difusão da cultura hip hop na área 073, criando conexões entre artistas e comunidade. “A programação musical inclui shows de peso como Trauma e JN no Beat, além de apresentações de rap, pocket shows e discotecagem, costurando um roteiro que mistura arte, performance e convivência”, detalha o coordenador, Paulo Purusha.
O festival é um encontro de identidades e expressões que desafiam o centro e valorizam a potência criativa das periferias. “Entre a Casa da Lenha e a Praça da Família, agosto se despede com a certeza de que a arte, quando ocupa os espaços, transforma o território e fortalece quem nele vive”, frisa o superintendente de Cultura, Herculano Assis. Este projeto é uma realização viabilizada pela lei Aldir Blanc de Porto Seguro por meio da Secretaria de Turismo e da Superintendência de Cultura.