
O Brasil ultrapassou a marca de 1,34 milhão de novos empregos com carteira assinada entre janeiro e julho de 2025. O dado foi divulgado nesta quarta (27) pelo Ministério do Trabalho e aponta crescimento recorde no mercado formal.
Com o resultado de julho que registrou a criação de 129.775 novas vagas formais o estoque total de vínculos empregatícios ativos no país chegou a 48,5 milhões, o maior já registrado na série histórica do Novo Caged.
Todos os cinco grandes setores da economia (Serviços, Indústria, Construção, Comércio e Agropecuária) apresentaram saldo positivo, com destaque para o setor de Serviços, que liderou tanto no mês quanto no acumulado do ano.
A geração de empregos formais é um dos principais indicadores da recuperação econômica. O dado positivo impacta diretamente o consumo, o acesso ao crédito e a estabilidade das famílias brasileiras.
O aumento do emprego com carteira assinada é especialmente relevante em tempos de inflação controlada e juros ainda altos, dando fôlego à retomada do crescimento. A melhora se estende também ao salário médio de admissão, que em julho foi de R$ 2.277,51.
O estado de São Paulo lidera o ranking de geração de empregos com mais de 390 mil postos no ano. Em julho, Mato Grosso, Bahia e Piauí também foram destaque este último com crescimento proporcional de quase 1% em relação ao seu mercado de trabalho.
Nos recortes sociais, jovens entre 18 e 24 anos concentraram o maior número de contratações, seguidos por adolescentes. Mulheres dominaram as admissões nos setores de Serviços e Comércio, enquanto pardos lideraram entre os grupos raciais. A inclusão de pessoas com deficiência também avançou, com saldo positivo de 774 vagas.
A força dos números impressiona, mas o mais importante é o que eles representam: o retorno da esperança. Quando se fala em 1,34 milhão de empregos, estamos falando de vidas reestruturadas, famílias respirando mais aliviadas e jovens com perspectivas reais.
Mas o desafio ainda é grande: garantir que esse crescimento se mantenha com qualidade, estabilidade e, principalmente, inclusão. Gerar vagas é essencial, mas distribuí-las com justiça é o verdadeiro teste para um país que busca ser menos desigual.
Com saldo positivo em todos os setores e quase todos os estados, o Brasil encerra julho com um cenário promissor no mercado de trabalho. O desafio agora é manter o ritmo e garantir que esse crescimento se traduza em desenvolvimento sustentável para toda a população.