A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,6% no trimestre encerrado em julho, o menor nível desde 2012. Segundo o IBGE, mais de 102 milhões de pessoas estão ocupadas, com recorde de empregos com carteira assinada. Um dado histórico que revela um novo momento do mercado de trabalho.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada pelo IBGE nesta terça-feira (16), mostra uma tendência positiva no mercado de trabalho brasileiro. A taxa de desemprego caiu para 5,6%, menor índice desde que a série começou, em 2012. A população desocupada agora soma 6,1 milhões de pessoas — número também inédito na série recente.
Já a população ocupada atingiu 102,4 milhões, com 39,1 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor privado — um recorde absoluto. O nível de ocupação chegou a 58,8% da população em idade ativa, outro marco histórico.
Segundo o IBGE, o crescimento foi puxado especialmente por setores como administração pública, saúde, educação, informação e serviços profissionais.
A queda no desemprego, o crescimento dos empregos formais e a leve redução da informalidade (de 38,7% para 37,8%) são sinais claros de recuperação econômica e maior confiança no mercado.
Para mim, o que mais chama atenção é como a formalização dos empregos reflete diretamente na vida do trabalhador. Com carteira assinada, vêm garantias, direitos e mais estabilidade. Isso fortalece não só a renda individual, mas toda a estrutura social, desde o consumo até o acesso ao crédito.
“O mercado está mais ativo, com menos pessoas desalentadas e mais gente ingressando de fato no trabalho”, avaliou o analista do IBGE, William Kratochwill.
Já o presidente Lula celebrou os dados nas redes sociais:
“Desemprego em queda, na mínima histórica. Recorde de empregos com carteira assinada. Aumento de renda. Dados que mostram um Brasil mais forte.”
Esses dados também animam economistas e especialistas em políticas públicas, que enxergam uma combinação entre políticas econômicas e maior atividade dos setores produtivos.
Enquanto Brasília comemora os números, aqui no chão das cidades o que vale mesmo é a mudança concreta na vida das pessoas. Ter um emprego com carteira assinada é mais do que uma estatística — é dignidade, segurança e futuro.
É animador ver que, mesmo com tantos desafios, o país avança. Mas é preciso atenção: manter esse ritmo exige políticas consistentes, apoio às pequenas empresas e foco na redução das desigualdades regionais e sociais.
Os números do IBGE não deixam dúvidas: o Brasil vive um momento histórico no mercado de trabalho. O desafio agora é manter e expandir esse crescimento de forma sustentável, garantindo que os benefícios cheguem a todos os cantos do país.