No dia 16 de outubro, Salvador será palco de uma discussão estratégica sobre os rumos da economia criativa na era digital. O SESI Bahia promove a mesa “Indústria Criativa 4.0: Quando Cultura e Tecnologia se Encontram”, dentro da programação do FICC Bahia 2025, no SENAI Cimatec.

A atividade integra o II Fórum de Inovação, Criatividade e Cultura da Bahia (FICC), que será realizado nos dias 16 e 17 de outubro como parte do XI Simpósio Internacional de Inovação e Tecnologia (SIIINTEC). Com o tema “Multiverso Criativo e Computação Quântica: O Futuro da Inovação Digital”, o evento reúne especialistas, artistas, pesquisadores e representantes de instituições públicas e privadas para pensar o futuro da cultura integrada à ciência e à indústria.
O painel promovido pelo SESI vai discutir a convergência entre criatividade, tecnologia e produção industrial, apontando caminhos para a formação de profissionais híbridos e o desenvolvimento de modelos de negócio sustentáveis, inovadores e competitivos.
A proposta da mesa é ousada: repensar as fronteiras entre arte e setor produtivo. Joana Fialho, gerente do SESI Cultura Bahia e mediadora do debate, destaca que é preciso “ir além das formas tradicionais de relação entre cultura e setor produtivo”. Para ela, integrar processos criativos às cadeias industriais pode gerar inovação real, impulsionar a economia e fortalecer o setor cultural como parte essencial do desenvolvimento.
A mesa contará com nomes de peso:
- Paulo Miguez, reitor da UFBA e referência em economia da cultura;
- Claudia Leitão, secretária de Economia Criativa do Ministério da Cultura;
- Russo Passapusso, artista e diretor artístico;
- Mariana Inah, da Indústria Criativa SENAI Cimatec;
- Mediação: Joana Fialho Magalhães.
Além da mesa, o FICC Bahia 2025 trará uma programação diversa com workshops sobre tecnologias emergentes, oficinas de criação digital, palestras com especialistas internacionais, feira de ideias e negócios criativos, e experiências imersivas no Espaço Multiverso Criativo.
O evento reforça o protagonismo da Bahia no debate sobre economia criativa e inovação tecnológica, consolidando Salvador como um polo de convergência entre arte, ciência e indústria.
Discutir indústria criativa em 2025 não é apenas sobre estética ou tendências — é falar de economia, emprego, formação de mão de obra e futuro digital. A Bahia, com sua potência cultural histórica, tem tudo para ser protagonista nessa virada de chave. Mas isso só será possível com políticas públicas, investimento em formação e articulação entre setores, como propõe o FICC.
Eventos como esse mostram que o Brasil pode sim competir com os maiores centros globais quando o assunto é inovação com identidade.
A iniciativa do SESI Bahia no FICC 2025 sinaliza um movimento importante: romper a separação entre cultura e indústria para construir um futuro mais criativo, digital e inclusivo. Em um mundo cada vez mais conectado, quem souber integrar arte, tecnologia e negócios terá vantagem competitiva — e a Bahia está se posicionando para isso.

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