A expectativa de vida ao nascer na Bahia aumentou dois meses e doze dias em relação a 2023, quando havia sido de 75,6 anos.

Mesmo com o avanço, o índice baiano em 2024 continua abaixo da média nacional, que é de 76,6 anos. Entre as 27 unidades da Federação, a Bahia registra a 10ª menor esperança de vida ao nascer. No Nordeste, ocupa a 6ª posição entre os nove estados da região.
A taxa de mortalidade infantil na Bahia foi estimada em 14,3 por mil nascidos vivos, o que coloca o estado com a 9ª maior entre os estados brasileiros. Apesar da melhora expressiva desde o ano 2000, quando o índice era de 40,8 por mil, o indicador ainda está acima da média nacional, que é de 12,2.
Em relação aos idosos, pessoas de 60 anos na Bahia têm expectativa de viver mais 22,9 anos. Esse número é levemente superior à média do Brasil, que é de 22,6 anos.
As informações fazem parte das Tábuas Completas de Mortalidade de 2024. Os dados são utilizados pelo governo federal para o cálculo do fator previdenciário no Regime Geral de Previdência Social.
Uma pessoa nascida na Bahia em 2024 tem expectativa de viver até os 75 anos, 9 meses e 18 dias. Isso representa um ganho de dois meses e doze dias em relação a quem nasceu em 2023.
Após os recuos registrados em 2020, com 74,4 anos, e em 2021, com 73,4 anos, o menor nível desde 2006, a curva voltou a subir em 2022. Em 2024, o índice pela primeira vez ultrapassa o patamar de 2019, que era de 75,6 anos.
Entre os homens baianos, a esperança de vida subiu de 71,6 anos em 2023 para 71,9 anos em 2024. Isso significa um acréscimo de 3,6 meses. Para as mulheres, o índice passou de 79,6 para 79,8 anos, um aumento de 2,4 meses. A diferença entre os sexos se mantém elevada. Elas vivem, em média, 7,9 anos a mais do que eles.
Na comparação nacional, a esperança de vida ao nascer também subiu, indo de 76,4 para 76,6 anos. Tanto homens quanto mulheres tiveram o mesmo ganho, de 2,4 meses. Em 2024, o Distrito Federal tem a maior expectativa de vida do país, com 79,7 anos, seguido por Santa Catarina com 78,3 e o Rio Grande do Norte com 77,8. Os menores índices foram registrados no Amapá e em Roraima, ambos com 74,3, e em Alagoas com 74,4.
A taxa de mortalidade infantil na Bahia em 2024 foi de 14,3 óbitos por mil nascidos vivos. Embora o número seja significativamente menor do que o registrado em 2000, quando era de 40,8 por mil, e menor também que os 17,2 por mil de 2014, o índice segue entre os mais altos do Brasil. Roraima lidera a lista com 21,8 por mil, seguido por Amapá com 19,2 e Sergipe com 18,2. Os estados com menor mortalidade infantil foram Santa Catarina, com 8,7 por mil, e Rio Grande do Sul, com 9,5.
Pessoas de 60 anos de idade na Bahia, em 2024, podem esperar viver mais 22,9 anos. Para os homens, a média é de 21,1 anos. Para as mulheres, sobe para 24,6. Esse indicador coloca a Bahia com a 11ª maior esperança de vida entre os estados e a 6ª mais alta do Nordeste. O Distrito Federal lidera, com 24,4 anos adicionais a partir dos 60 anos, seguido pelo Piauí com 23,7 e Rio Grande do Norte com 23,6. Os menores números estão em Alagoas, com 21,5 anos, Mato Grosso do Sul com 21,8, e Rio de Janeiro e Amapá, ambos com 21,9.
Mais detalhes estão disponíveis no portal da Agência IBGE Notícias.



















