Censo 2022: Na Bahia, 99,5% das crianças de até 5 anos de idade têm nascimento registrado em cartório; não registro é maior entre indígenas

Por Redação Oxarope
08/08/2024

Publicado em - - -

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** Em 2022, 1.067.259 das 1.072.636 crianças baianas de até 5 anos (99,5%) haviam sido registradas em cartório. Essa proporção cresceu frente a 2010, quando tinha sido de 98,3%;

** Entre os estados, a Bahia tinha a 11ª maior proporção de crianças até 5 anos registradas em cartório. Minas Gerais (99,71%), Espírito Santo (9,69%) e Paraná (9,66%) lideravam. No Brasil como um todo, 99,3% haviam sido registradas;

** Um total de 3.713 crianças de até 5 anos que moravam na Bahia em 2022 ainda não tinham nenhum tipo de registro de nascimento, representando 0,35%. Essa proporção caiu quase pela metade em 12 anos: era de 0,73% em 2010;

** Em 2022, Salvador era a 4ª capital com maior proporção de crianças até 5 anos com registro de nascimento em cartório (99,6%);

** Na Bahia, em 2022, 21 dos 417 municípios (5,0%) tinham todas as crianças registradas em cartório, e nenhum tinha cobertura menor que 95,0%;

** Sítio do Mato (de 90,5% para 99,1%), Jandaíra (de 94,7% para 99,5%) e Serra do Ramalho (de 94,7% para 99,2%) foram os municípios baianos com os maiores aumentos na proporção de crianças de até 5 anos de idade registradas, entre 2010 e 2022;

** Na Bahia 19 municípios tiveram queda na proporção de crianças de até 5 anos registradas, entre 2010 e 2022. As mais intensas ocorreram em Banzaê (de 98,8% para 95,4%), Rodelas (de 98,6% a 96,2%) e Floresta Azul (de 98,1% a 96,9%);

** Mesmo apresentando a maior queda frente a 2010, a proporção de crianças indígenas sem registro em 2022 (0,63%) era 80,0% maior do que a da população baiana em geral (0,35%);

** As informações são reveladas pela pergunta sobre registro de nascimento, incluída pela primeira vez no Censo Demográfico de 2010 e mantida no Censo 2022. O registro de nascimento realizado em cartórios de registro civil de pessoas naturais do país representa a oficialização da existência de cada pessoa, de sua identificação e da sua relação com o Estado, condições fundamentais ao exercício da cidadania;

** Acompanhe estes e os demais resultados do Censo 2022 no site
https://censo2022.ibge.gov.br/panorama.

Em 2022, na Bahia, segundo o Censo Demográfico, 99,52% das crianças de até 5 anos de idade tinham algum registro de nascimento, o que representava 1.067.487 das 1.072.636 pessoas nesse grupo etário. Houve um pequeno avanço frente a 2010, quando 99,20% das crianças tinham algum registro no estado.

Quase todos os registros de nascimentos, na Bahia, em 2022, haviam sido feitos em cartórios de registro civil: 1.067.259, contemplando 99,50% das pessoas de até 5 anos de idade. Essa proporção teve um crescimento mais expressivo frente a 2010, quando 98,31% das crianças nessa faixa etária tinham sido registradas em cartório.

Outras 228 crianças baianas de até 5 anos (0,02% do total) tinham, em 2022, o Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RANI), emitido pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI). Ele não substitui a certidão de nascimento emitida por cartório, mas pode servir para solicitar o registro civil. Frente a 2010, essa percentagem, ainda que muito pequena, dobrou – era 0,01%.

Já um total de 3.713 crianças de até 5 anos de idade que moravam na Bahia em 2022 ainda não tinham nenhum tipo de registro de nascimento, representando 0,35%. Essa proporção caiu quase pela metade em 12 anos: era de 0,73% em 2010. 

Para 1.436 crianças baianas de até 5 anos (0,13% do total), quem respondeu ao Censo 2022 não respondeu a esse quesito ou não soube informar sobre a existência do registro de nascimento – em 2010, a proporção havia sido de 0,07%.

No Brasil como um todo, em 2022, 99,32% das 15.345.646 pessoas até 5 anos de idade tinham algum registro de nascimento (15.241.687), sendo que 99,26% (15.231.425) haviam sido registradas em cartório; 0,07% tinham RANI (10.262); 0,51% não tinham nenhum registro (77.684); e26.275 (0,17%) não responderam ou não souberam informar.

Entre as 27 unidades da Federação, a Bahia tinha a 11ª maior proporção de crianças até 5 anos registradas em cartório. Minas Gerais (99,71%), Espírito Santo (99,69%) e Paraná (99,66%) lideravam, enquanto Roraima (89,33%), Amazonas (95,97%) e Amapá (96,66%) tinham as menores. 

Em 2010, a Bahia ocupava a 6ª posição nesse ranking, com 98,31% das crianças até 5 anos registradas em cartório, mas caiu para a 11ª porque evoluiu menos nesse indicador do que os demais estados (+1,2 ponto percentual, o 6º menor aumento).

No Brasil como um todo, em 2022, 99,32% das 15.345.646 pessoas até 5 anos de idade tinham algum registro de nascimento (15.241.687), sendo que 99,26% (15.231.425) haviam sido registradas em cartório; 0,07% tinham RANI (10.262); 0,51% não tinham nenhum registro (77.684); e26.275 (0,17%) não responderam ou não souberam informar.

Entre as 27 unidades da Federação, a Bahia tinha a 11ª maior proporção de crianças até 5 anos registradas em cartório. Minas Gerais (99,71%), Espírito Santo (99,69%) e Paraná (99,66%) lideravam, enquanto Roraima (89,33%), Amazonas (95,97%) e Amapá (96,66%) tinham as menores. 

Em 2010, a Bahia ocupava a 6ª posição nesse ranking, com 98,31% das crianças até 5 anos registradas em cartório, mas caiu para a 11ª porque evoluiu menos nesse indicador do que os demais estados (+1,2 ponto percentual, o 6º menor aumento).   

O registro em cartório do nascimento de uma pessoa oficializa, para o Estado e a sociedade, a sua existência. Funciona como a identidade do indivíduo, é pré-requisito para a retirada de outros documentos, possibilita o acesso a serviços sociais básicos, incluindo saúde, educação e Justiça, evita o risco de apatridia e auxilia na proteção contra violência e exploração infantil. 

A Agenda Mundial 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que definiu os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da qual o Brasil é um dos países signatários, tem como uma das metas do Objetivo 16 fornecer, até 2030, identidade legal para todas as pessoas, incluindo o registro de nascimento

Salvador é 4ª capital com maior proporção de crianças até 5 anos com registro de nascimento em cartório (99,6%)

Em Salvador, em 2022, 99,64% das crianças de até 5 anos de idade haviam sido registradas em cartório, o que representava 148.580 de um total de 149.120. O percentual avançou em relação ao registrado em 2010 (quando era de 98,54%) e, nesses 12 anos, passou de 5º para 4º maior entre as capitais brasileiras. 

Salvador ficava atrás apenas de Belo Horizonte/MG (99,69%), João Pessoa/PB (99,66%) e Vitória/ES (99,66%). No outro extremo, Boa Vista/RR (96,09%), Macapá/AP (97,63%) e Manaus/AM (98,05%) tinham as menores proporções de crianças registradas – ainda assim, todas superavam 95,0% de cobertura.

Na capital baiana, em 2022, 314 crianças de até 5 anos de idade não tinham nenhum registro de nascimento, o que significava 0,21% do total. A proporção de crianças sem registro caiu pela metade frente a 2010, quando era 0,44%. 

Para 223 crianças soteropolitanas de até 5 anos de idade, a existência ou não de registro de nascimento não foi respondida ou não se soube informar (0,15%, frente a 0,09% em 2010), e para 3 crianças foi informada a existência do RANI.

Na Bahia, em 2022, 21 dos 417 municípios (5,0%) tinham todas as crianças registradas em cartório, e nenhum tinha cobertura menor que 95,0%

Em 2022, 21 dos 417 municípios baianos (5,0% do total), tinham todas as crianças de 5 anos ou mais de idade (100%) com registro de nascimento em cartório. Em 2010, apenas 1 município do estado estava nessa situação: Muniz Ferreira.

Apesar do avanço, a Bahia ficava apenas na 16ª posição nesse indicador, entre os 26 estados. Rio Grande do Sul (com 42,1% dos municípios apresentando 100% de cobertura do registro de nascimentos), Santa Catarina (30,5%) e Minas Gerais (30,0%) lideravam, enquanto Maranhão, Amapá, Roraima, Amazonas e Acre não tinham nenhum município nessa situação. 

No Brasil como um todo, em 2022, 1 em cada 5 municípios (19,7% ou 1.098 dos 5.570) tinha 100% das crianças de até 5 anos com registro de nascimento em cartório. Doze anos antes, em 2010, eram 11,2% (624 municípios) nessa situação. 

Por outro lado, na Bahia, segundo o Censo, em 2022, nenhum município tinha menos de 95,0% de cobertura do registro civil de nascimento para crianças até 5 anos de idade – situação que, em 2010, se verificava em 4 cidades: Sítio do Mato (90,5%), Arataca (94,7%), Jandaíra (94,7%), Serra do Ramalho (94,7%) e Itapicuru (94,9%). Todas elas avançaram e ultrapassaram a marca dos 95,0%. 

Sítio do Mato (de 90,5% para 99,1%, mais 8,6 pontos percentuais), Jandaíra (de 94,7% para 99,5%, mais 4,8 pontos percentuais) e Serra do Ramalho (de 94,7% para 99,2%, mais 4,5 pontos percentuais) foram os municípios baianos com os maiores aaumentos na proporção de crianças de até 5 anos de idade registradas.

Nacionalmente, 65 municípios (1,2% do total) tinham menos de 95,0% das crianças de até 5 anos de idade com registro de nascimento em cartório, frente a 7,9% em 2010 (441 municípios nessa situação, naquele ano). Roraima (80,0% dos municípios com cobertura de registro menor que 95,0%), Amazonas (38,7% dos municípios) e Amapá (18,85% dos municípios) lideravam, em 2022.

Apesar do aumento geral na cobertura do registro de nascimento na Bahia, 19 municípios do estado viram esse indicador piorar entre 2010 e 2022, com redução na proporção de crianças de até 5 anos de idade registradas no período. As diminuições mais intensas ocorreram em Banzaê (de 98,8% em 2010 para 95,4% em 2022, ou menos 3,4 pontos percentuais), Rodelas (de 98,6% para 96,2%, menos 2,4 pontos percentuais) e Floresta Azul (de 98,1% para 96,9%, menos 1,2 ponto percentual). 

Em 2022, os cinco municípios baianos com os menores percentuais de crianças de até 5 anos com registro de nascimento em cartório eram Banzaê (95,4%), Rodelas (96,2%), Queimadas (96,8%), Floresta Azul (96,9) e Pau Brasil (97,8%).

Mesmo com a maior queda, proporção de crianças indígenas sem registro (0,63%) é 80,0% maior do que a da população baiana em geral (0,35%)

Em 2022, na Bahia, assim como em 2010, a maior proporção de pessoas de até 5 anos sem registro de nascimento em cartório estava entre as indígenas

Nesse grupo, 0,63% das crianças até 5 anos não tinham nenhum registro, o que significava 102 de um total de 16.804 declaradas indígenas no quesito cor ou raça ou na pergunta “se considera indígena”. A proporção, embora pequena, era 80,0% maior do que a da população em geral (0,35%) e pouco mais que o dobro da registrada entre as crianças pretas, que tinham a menor proporção de não registro (0,31%).

Entretanto, foi entre as pessoas indígenas que o registro de nascimento em cartório mais avançou nos 12 anos que separam os dois últimos Censos.

Em 2010, 1,15% das crianças indígenas de até 5 anos não eram registradas, na Bahia, frente a 0,63% em 2022. Por outro lado, no Censo mais recente (2022), 97,80% das crianças indígenas baianas de até 5 anos tinham registro de nascimento em cartório, frente a 95,70% em 2010.

O RANI, exclusivo para indígenas, viu sua cobertura diminuir, no estado: em 2010, 2,22% das crianças indígenas de até 5 anos contavam com esse registro; em 2022, a proporção passou a ser de 1,42%.

Mariana Viveiros – Seção de Disseminação de Informações IBGE

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Censo 2022: Na Bahia, 99,5% das crianças de até 5 anos de idade têm nascimento registrado em cartório; não registro é maior entre indígenas

Por Redação Oxarope
08/08/2024 - 19h13 - Atualizado 8 de agosto de 2024

Publicado em - - -

oXarope1080824nascimento

** Em 2022, 1.067.259 das 1.072.636 crianças baianas de até 5 anos (99,5%) haviam sido registradas em cartório. Essa proporção cresceu frente a 2010, quando tinha sido de 98,3%;

** Entre os estados, a Bahia tinha a 11ª maior proporção de crianças até 5 anos registradas em cartório. Minas Gerais (99,71%), Espírito Santo (9,69%) e Paraná (9,66%) lideravam. No Brasil como um todo, 99,3% haviam sido registradas;

** Um total de 3.713 crianças de até 5 anos que moravam na Bahia em 2022 ainda não tinham nenhum tipo de registro de nascimento, representando 0,35%. Essa proporção caiu quase pela metade em 12 anos: era de 0,73% em 2010;

** Em 2022, Salvador era a 4ª capital com maior proporção de crianças até 5 anos com registro de nascimento em cartório (99,6%);

** Na Bahia, em 2022, 21 dos 417 municípios (5,0%) tinham todas as crianças registradas em cartório, e nenhum tinha cobertura menor que 95,0%;

** Sítio do Mato (de 90,5% para 99,1%), Jandaíra (de 94,7% para 99,5%) e Serra do Ramalho (de 94,7% para 99,2%) foram os municípios baianos com os maiores aumentos na proporção de crianças de até 5 anos de idade registradas, entre 2010 e 2022;

** Na Bahia 19 municípios tiveram queda na proporção de crianças de até 5 anos registradas, entre 2010 e 2022. As mais intensas ocorreram em Banzaê (de 98,8% para 95,4%), Rodelas (de 98,6% a 96,2%) e Floresta Azul (de 98,1% a 96,9%);

** Mesmo apresentando a maior queda frente a 2010, a proporção de crianças indígenas sem registro em 2022 (0,63%) era 80,0% maior do que a da população baiana em geral (0,35%);

** As informações são reveladas pela pergunta sobre registro de nascimento, incluída pela primeira vez no Censo Demográfico de 2010 e mantida no Censo 2022. O registro de nascimento realizado em cartórios de registro civil de pessoas naturais do país representa a oficialização da existência de cada pessoa, de sua identificação e da sua relação com o Estado, condições fundamentais ao exercício da cidadania;

** Acompanhe estes e os demais resultados do Censo 2022 no site
https://censo2022.ibge.gov.br/panorama.

Em 2022, na Bahia, segundo o Censo Demográfico, 99,52% das crianças de até 5 anos de idade tinham algum registro de nascimento, o que representava 1.067.487 das 1.072.636 pessoas nesse grupo etário. Houve um pequeno avanço frente a 2010, quando 99,20% das crianças tinham algum registro no estado.

Quase todos os registros de nascimentos, na Bahia, em 2022, haviam sido feitos em cartórios de registro civil: 1.067.259, contemplando 99,50% das pessoas de até 5 anos de idade. Essa proporção teve um crescimento mais expressivo frente a 2010, quando 98,31% das crianças nessa faixa etária tinham sido registradas em cartório.

Outras 228 crianças baianas de até 5 anos (0,02% do total) tinham, em 2022, o Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RANI), emitido pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI). Ele não substitui a certidão de nascimento emitida por cartório, mas pode servir para solicitar o registro civil. Frente a 2010, essa percentagem, ainda que muito pequena, dobrou – era 0,01%.

Já um total de 3.713 crianças de até 5 anos de idade que moravam na Bahia em 2022 ainda não tinham nenhum tipo de registro de nascimento, representando 0,35%. Essa proporção caiu quase pela metade em 12 anos: era de 0,73% em 2010. 

Para 1.436 crianças baianas de até 5 anos (0,13% do total), quem respondeu ao Censo 2022 não respondeu a esse quesito ou não soube informar sobre a existência do registro de nascimento – em 2010, a proporção havia sido de 0,07%.

No Brasil como um todo, em 2022, 99,32% das 15.345.646 pessoas até 5 anos de idade tinham algum registro de nascimento (15.241.687), sendo que 99,26% (15.231.425) haviam sido registradas em cartório; 0,07% tinham RANI (10.262); 0,51% não tinham nenhum registro (77.684); e26.275 (0,17%) não responderam ou não souberam informar.

Entre as 27 unidades da Federação, a Bahia tinha a 11ª maior proporção de crianças até 5 anos registradas em cartório. Minas Gerais (99,71%), Espírito Santo (99,69%) e Paraná (99,66%) lideravam, enquanto Roraima (89,33%), Amazonas (95,97%) e Amapá (96,66%) tinham as menores. 

Em 2010, a Bahia ocupava a 6ª posição nesse ranking, com 98,31% das crianças até 5 anos registradas em cartório, mas caiu para a 11ª porque evoluiu menos nesse indicador do que os demais estados (+1,2 ponto percentual, o 6º menor aumento).

No Brasil como um todo, em 2022, 99,32% das 15.345.646 pessoas até 5 anos de idade tinham algum registro de nascimento (15.241.687), sendo que 99,26% (15.231.425) haviam sido registradas em cartório; 0,07% tinham RANI (10.262); 0,51% não tinham nenhum registro (77.684); e26.275 (0,17%) não responderam ou não souberam informar.

Entre as 27 unidades da Federação, a Bahia tinha a 11ª maior proporção de crianças até 5 anos registradas em cartório. Minas Gerais (99,71%), Espírito Santo (99,69%) e Paraná (99,66%) lideravam, enquanto Roraima (89,33%), Amazonas (95,97%) e Amapá (96,66%) tinham as menores. 

Em 2010, a Bahia ocupava a 6ª posição nesse ranking, com 98,31% das crianças até 5 anos registradas em cartório, mas caiu para a 11ª porque evoluiu menos nesse indicador do que os demais estados (+1,2 ponto percentual, o 6º menor aumento).   

O registro em cartório do nascimento de uma pessoa oficializa, para o Estado e a sociedade, a sua existência. Funciona como a identidade do indivíduo, é pré-requisito para a retirada de outros documentos, possibilita o acesso a serviços sociais básicos, incluindo saúde, educação e Justiça, evita o risco de apatridia e auxilia na proteção contra violência e exploração infantil. 

A Agenda Mundial 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que definiu os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da qual o Brasil é um dos países signatários, tem como uma das metas do Objetivo 16 fornecer, até 2030, identidade legal para todas as pessoas, incluindo o registro de nascimento

Salvador é 4ª capital com maior proporção de crianças até 5 anos com registro de nascimento em cartório (99,6%)

Em Salvador, em 2022, 99,64% das crianças de até 5 anos de idade haviam sido registradas em cartório, o que representava 148.580 de um total de 149.120. O percentual avançou em relação ao registrado em 2010 (quando era de 98,54%) e, nesses 12 anos, passou de 5º para 4º maior entre as capitais brasileiras. 

Salvador ficava atrás apenas de Belo Horizonte/MG (99,69%), João Pessoa/PB (99,66%) e Vitória/ES (99,66%). No outro extremo, Boa Vista/RR (96,09%), Macapá/AP (97,63%) e Manaus/AM (98,05%) tinham as menores proporções de crianças registradas – ainda assim, todas superavam 95,0% de cobertura.

Na capital baiana, em 2022, 314 crianças de até 5 anos de idade não tinham nenhum registro de nascimento, o que significava 0,21% do total. A proporção de crianças sem registro caiu pela metade frente a 2010, quando era 0,44%. 

Para 223 crianças soteropolitanas de até 5 anos de idade, a existência ou não de registro de nascimento não foi respondida ou não se soube informar (0,15%, frente a 0,09% em 2010), e para 3 crianças foi informada a existência do RANI.

Na Bahia, em 2022, 21 dos 417 municípios (5,0%) tinham todas as crianças registradas em cartório, e nenhum tinha cobertura menor que 95,0%

Em 2022, 21 dos 417 municípios baianos (5,0% do total), tinham todas as crianças de 5 anos ou mais de idade (100%) com registro de nascimento em cartório. Em 2010, apenas 1 município do estado estava nessa situação: Muniz Ferreira.

Apesar do avanço, a Bahia ficava apenas na 16ª posição nesse indicador, entre os 26 estados. Rio Grande do Sul (com 42,1% dos municípios apresentando 100% de cobertura do registro de nascimentos), Santa Catarina (30,5%) e Minas Gerais (30,0%) lideravam, enquanto Maranhão, Amapá, Roraima, Amazonas e Acre não tinham nenhum município nessa situação. 

No Brasil como um todo, em 2022, 1 em cada 5 municípios (19,7% ou 1.098 dos 5.570) tinha 100% das crianças de até 5 anos com registro de nascimento em cartório. Doze anos antes, em 2010, eram 11,2% (624 municípios) nessa situação. 

Por outro lado, na Bahia, segundo o Censo, em 2022, nenhum município tinha menos de 95,0% de cobertura do registro civil de nascimento para crianças até 5 anos de idade – situação que, em 2010, se verificava em 4 cidades: Sítio do Mato (90,5%), Arataca (94,7%), Jandaíra (94,7%), Serra do Ramalho (94,7%) e Itapicuru (94,9%). Todas elas avançaram e ultrapassaram a marca dos 95,0%. 

Sítio do Mato (de 90,5% para 99,1%, mais 8,6 pontos percentuais), Jandaíra (de 94,7% para 99,5%, mais 4,8 pontos percentuais) e Serra do Ramalho (de 94,7% para 99,2%, mais 4,5 pontos percentuais) foram os municípios baianos com os maiores aaumentos na proporção de crianças de até 5 anos de idade registradas.

Nacionalmente, 65 municípios (1,2% do total) tinham menos de 95,0% das crianças de até 5 anos de idade com registro de nascimento em cartório, frente a 7,9% em 2010 (441 municípios nessa situação, naquele ano). Roraima (80,0% dos municípios com cobertura de registro menor que 95,0%), Amazonas (38,7% dos municípios) e Amapá (18,85% dos municípios) lideravam, em 2022.

Apesar do aumento geral na cobertura do registro de nascimento na Bahia, 19 municípios do estado viram esse indicador piorar entre 2010 e 2022, com redução na proporção de crianças de até 5 anos de idade registradas no período. As diminuições mais intensas ocorreram em Banzaê (de 98,8% em 2010 para 95,4% em 2022, ou menos 3,4 pontos percentuais), Rodelas (de 98,6% para 96,2%, menos 2,4 pontos percentuais) e Floresta Azul (de 98,1% para 96,9%, menos 1,2 ponto percentual). 

Em 2022, os cinco municípios baianos com os menores percentuais de crianças de até 5 anos com registro de nascimento em cartório eram Banzaê (95,4%), Rodelas (96,2%), Queimadas (96,8%), Floresta Azul (96,9) e Pau Brasil (97,8%).

Mesmo com a maior queda, proporção de crianças indígenas sem registro (0,63%) é 80,0% maior do que a da população baiana em geral (0,35%)

Em 2022, na Bahia, assim como em 2010, a maior proporção de pessoas de até 5 anos sem registro de nascimento em cartório estava entre as indígenas

Nesse grupo, 0,63% das crianças até 5 anos não tinham nenhum registro, o que significava 102 de um total de 16.804 declaradas indígenas no quesito cor ou raça ou na pergunta “se considera indígena”. A proporção, embora pequena, era 80,0% maior do que a da população em geral (0,35%) e pouco mais que o dobro da registrada entre as crianças pretas, que tinham a menor proporção de não registro (0,31%).

Entretanto, foi entre as pessoas indígenas que o registro de nascimento em cartório mais avançou nos 12 anos que separam os dois últimos Censos.

Em 2010, 1,15% das crianças indígenas de até 5 anos não eram registradas, na Bahia, frente a 0,63% em 2022. Por outro lado, no Censo mais recente (2022), 97,80% das crianças indígenas baianas de até 5 anos tinham registro de nascimento em cartório, frente a 95,70% em 2010.

O RANI, exclusivo para indígenas, viu sua cobertura diminuir, no estado: em 2010, 2,22% das crianças indígenas de até 5 anos contavam com esse registro; em 2022, a proporção passou a ser de 1,42%.

Mariana Viveiros – Seção de Disseminação de Informações IBGE

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Projeto de Lei 1.847/24, discutido e aprovado no Senado e na Câmara dos Deputados, trata de valores que cidadãos ou empresas esqueceram em algum banco,…

VIROU: pesquisa de intenção de voto em Eunápolis já mostra Neto70 com 35,4% de preferência

O ex-prefeito Neto Guerrieri vem crescendo junto ao eleitorado desde o lançamento da sua pré-candidatura em maio passado e agora atingiu 35,4% as intenções de…

Caixa Econômica recebe propostas de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Território até 22 de setembro

Você tem uma ideia inovadora para transformar a sua comunidade? Então essa é a sua chance! A Caixa está recebendo inscrições para selecionar projetos que…

Inscrições abertas para o Hackaton de combate à desinformação sobre mudanças do clima

Com o intuito de colaborar com o enfrentamento à desinformação, com a promoção da integridade da informação, e seguindo uma tradição inaugurada há um ano,…

Feminicídio: a cada 10 casos consumados, outros 12 são tentados

O número de vítimas de feminicídio cresce a cada ano no país. Entre janeiro e junho de 2024,  905 mulheres foram assassinadas e outras 1,1…

Neto70 é recebido com carinho de moradores durante caminhada no Bairro Gusmão em Eunápolis

“O principal programa do meu governo vai ser a geração de emprego e renda, mas também vamos focar na qualificação da mão de obra dos…

Entre 2021 e 2023, viagens com destino à Bahia crescem 62,6%, e receita com turismo doméstico no estado quase duplica, chegando a R$ 2,4 bilhões

Entre os anos de 2021 e 2023, o turismo na Bahia experimentou uma notável recuperação após o impacto da pandemia de COVID-19, com um crescimento…

Mais de 8 mil pessoas na primeira grande caminhada de Cláudia em Porto Seguro 

Uma super caminhada com o time de Cláudia 55, candidata a prefeita de Porto Seguro, tomou conta do Baianão na tarde desta sexta-feira, 13.  Segundo…

A jornalista e historiadora Rose Marie foi homenageada na Câmara de Vereadores de Eunápolis

Durante sessão ordinária desta quinta-feira (12 set. 2024) a autora do livro “Cova da Moça, história do crime que virou lenda”, recebeu  homenagem pela contribuição…

Varejo baiano registra crescimento de 0,6% em julho e acumula alta de 8,2% no ano

As vendas do comércio varejista na Bahia apresentaram crescimento tanto na comparação mensal quanto anual, de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC)…

Hospital Ortopédico do Estado da Bahia oferece acompanhamento psicológico e psiquiátrico aos pacientes internados

O Hospital Ortopédico do Estado da Bahia, gerido pelo Einstein e que atende 100% pelo SUS, conta com uma equipe multidisciplinar que atua em toda a jornada…

Nota de esclarecimento Secretaria da Saúde do Estado da Bahia

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e o Instituto de Gestão e Humanização (IGH) asseguram que o Hospital Luís Eduardo Magalhães, em…

Família Moura declara apoio à candidatura de Robério Oliveira para prefeito de Eunápolis

Em um encontro realizado no auditório do Hotel Oceania, nessa quarta-feira, 11, a tradicional família Moura, de Eunápolis, formalizou seu apoio à candidatura de Robério…

Eunápolis: Encontro feminino de apoiadoras impulsiona reeleição de Jorge Maécio com participação de Neto Guerrieri e Kaká Resolve

As mulheres, apoiadoras da campanha à reeleição de Jorge Maécio (Avante), atenderam ao chamamento de Adriana Sales – professora e mulher do candidato – e…

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