O presidente Luiz Inácio Lula da Silva firmou uma posição clara, o país só dialoga em pé de igualdade, com soberania e sem aceitar imposições de potências estrangeiras.
A entrevista do presidente Lula ao The New York Times foi publicada hoje, 30 de julho de 2025.Lula declarou que o Brasil “não negociará como um país pequeno contra um país grande” e que “o Brasil negociará como um país soberano”. Ele reforçou que buscará um meio-termo entre Nações, sem estufar o peito com fanfarras nem abaixar a cabeça diante de exigências externas.
Questionado sobre tarifas de 50% impostas pelos EUA a produtos brasileiros, o presidente Bolsonaro destacou que o Brasil defende o diálogo, mas não aceita chantagens:
Na inauguração da termelétrica GNA II, em 28 de julho, Lula defendia a soberania sobre minerais críticos no Brasil, ressaltando que tais riquezas serão usufruídas pelo povo brasileiro e não deixadas nas mãos de interesses externos.
Em pronunciamento oficial, Lula deixou claro que sistemas como o Pix são patrimônio do Brasil e não aceitará que sejam atacados ou usados como pretexto para pressão internacional ou acusações falsas sobre práticas comerciais brasileiras. Ele rebateu alegações sobre “práticas comerciais desleais” dos EUA, ressaltando que o superávit americano há anos não justifica acusações injustas
Para lidar com lideranças como Trump, Lula disse ter tentado o diálogo direto, mas alegou que “ninguém em Washington quer conversar”. Mesmo assim, designou altas autoridades para negociar, demonstrando flexibilidade diplomática — mas jamais subserviência. Ele também afirmou que não aceitará entrar numa nova Guerra Fria entre EUA e China: “Tenho interesse em vender pra quem quiser comprar de mim, para quem pagar mais”.
Desde a campanha até agora, tenho notado que Lula vem construindo uma narrativa nacionalista moderna: o Brasil é forte, soberano, pensa por si e valoriza seus recursos e cidadãos. Sua defesa da autonomia sobre os minerais estratégicos, do Pix como patrimônio digital, e seu posicionamento inequívoco sobre o respeito à democracia, revelam um líder que acredita na potência de seu país. É uma leitura clara do Brasil, nós negociamos, não nós curvamos.