A robótica educacional na Bahia nunca foi tão forte – e feminina! Entre os dias 11 e 15 de março de 2025, Brasília será palco do Festival SESI de Educação, e o estado marcará a presença com sua maior delegação da história: são 70 estudantes e 13 técnicos, representando 10 equipes. O grande destaque deste ano? A forte presença feminina, com 43 meninas, que somam 61% da delegação baiana, reforçando a importância das mulheres na ciência e tecnologia.

Força baiana no Festival SESI de Educação

Das 10 equipes, nove pertencem às escolas do SESI Bahia, enquanto uma vem da rede pública estadual – a equipe Flash Light, da Escola Estadual Mestre Paulo dos Anjos, que participa pela primeira vez da competição sob o apadrinhamento da Liga SESI de Robótica.

A competição é promovida pelo SESI Nacional e contará com as modalidades:

• Primeira Liga Lego (FLL)
• Primeiro Desafio Tecnológico (FTC)
• Primeira Competição de Robótica (FRC)
• F1 nas Escolas

Os melhores horários garantem vagas para torneios internacionais, e a Bahia chega forte na disputa. A equipe Sevenspeed, da Escola SESI Reitor Miguel Calmon, é a atual campeã nacional de F1 nas Escolas e representou o Brasil na última mundial. Outra vez promessa é a Pegasus, da unidade Djalma Pessoa, vencedora da seletiva estadual, além da Robolife , da Escola SESI Candeias, que conquistou sua vaga pelo quinto ano consecutivo.

Competição e inovação: mais do que robôs

Além da competição, o Festival promove inclusão, diversidade e capacitação técnica, incentivando os jovens a desenvolver habilidades essenciais para o futuro, como programação, engenharia, gestão e inovação.

Fernando Moutinho, gerente de Educação Científica e Tecnológica do SESI Bahia, destaca o impacto do evento:

“Não é só construir robôs ou carros de corrida. As competições desenvolvem competências STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) de forma lúdica e integrada, formando jovens capacitados para criar soluções para desafios reais.”

Meninas no comando da robótica baiana

Com 61% de presença feminina na delegação, as meninas vêm conquistando espaço e protagonismo na robótica.

• Lara Eduarda, 13 anos, da equipe Chronos, destaca a importância do treinamento na FLL:

“Nosso tempo é treinado repetidamente para atingir precisão máxima, assim como as equipes da Fórmula 1 quando trocam pneus.”

• Bruna Lopes, 16 anos, da equipe Hydra, acredita no potencial da Bahia na FTC:

“A maioria da equipe já esteve no país, então temos experiência para ir ainda mais longe.”

• Maria Júlia, 16 anos, líder da Pegasus, compartilha suas expectativas na F1 nas Escolas:

“Queremos ganhar experiência, mas também sonhamos em ficar entre os cinco melhores e, quem sabe, ir para o mundial.”

Além do desempenho técnico, a robótica no SESI também tem compromisso socioambiental. A equipe Hydra, por exemplo, já retirou meia tonelada de lixo das praias baianas e implementou projetos de sustentabilidade.

Bahia rumo ao topo!

Com equipes experientes, uma nova geração talentosa e o protagonismo feminino, a Bahia chega forte para o Festival SESI de Educação 2025. Será que os tempos baianos garantirão novas vagas para o cenário internacional? A torcida já começou!