
O Governo Federal anunciou um reajuste de 6,27% no piso salarial dos professores da rede pública da educação básica, elevando o valor mínimo para R$ 4.867,77 para uma jornada de 40 horas semanais. O aumento supera a inflação de 2024, medida pelo IPCA (4,83%) e pelo INPC (4,77%), garantindo ganho real aos profissionais da educação.
A decisão foi oficializada nesta sexta-feira (31) com a publicação da Portaria Nº 77/2025 no Diário Oficial. O ministro da Educação, Camilo Santana, celebrou o reajuste como um avanço na valorização dos professores, destacando que a atualização é pago por estados e municípios com recursos do Fundeb e complementações da União.
📚 Reajuste e impacto na educação
A Lei nº 11.738, sancionada em 2008, define que o piso salarial do magistério seja atualizado anualmente com base no crescimento do Valor Anual Mínimo por Aluno (VAF mínimo) do Fundeb. Com isso, os professores têm ganhos reais registrados ao longo dos anos, garantindo maior estabilidade na carreira.
Para estados e municípios, o novo valor do piso precisa ser oficializado por norma própria, o que pode gerar desafios no cumprimento do reajuste, especialmente em localidades com menor arrecadação.
💬O que esperar daqui para frente?
O aumento do piso é uma vitória para os professores, mas ainda há desafios, como:
✔ Diferença salarial entre estados e municípios, o que pode dificultar a implementação do reajuste.
✔ Condições de trabalho e infraestrutura, que ainda precisam ser melhoradas em muitas escolas.
✔ Reajusta futuros, que dependem da política educacional e da capacidade financeira das redes de ensino.
A valorização do professor é essencial para garantir uma educação pública de qualidade. Agora, a expectativa é que estados e municípios assegurem o cumprimento do novo piso.
📢 E você, acha que o reajuste foi suficiente? Comente sua opinião!