O presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump, assinou uma ordem executiva nesta terça-feira (30 /07), aplicando uma tarifa adicional de 40% às importações do Brasil, totalizando 50% quando somada à tarifa base de 10% vigente desde abril sob os chamados “Liberation Day Tariffs”
A medida foi justificada com base na International Emergency Economic Powers Act (IEEPA) de 1977, norma que autoriza o presidente a declarar emergência nacional e adotar sanções unilaterais, incluindo tarifas, diante de ameaças consideradas extraordinárias para a segurança nacional, política externa ou economia dos EUA
O governo Trump afirmou que as ações do governo brasileiro especialmente o processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e medidas que afetariam plataformas como X (antigo Twitter) configuram “ameaças graves” à política externa e aos direitos de empresas e cidadãos norte-americanos
A tarifa já havia sido anunciada por Trump em 9 de julho de 2025, com vigência prevista para 1º de agosto de 2025
Essa decisão amplificou tensões diplomáticas, e analistas associam o movimento a motivações políticas, ligadas à simpatia de Trump por Bolsonaro e oposição ao governo Lula
A apuração confirma que Donald Trump realmente assinou, hoje 30/07, uma ordem executiva declarando estado de emergência sob a IEEPA, instituindo tarifa de 50% sobre importações brasileiras, com vigência a partir de 1º de agosto de 2025. A justificativa oficial envolve ameaças de segurança nacional ligadas ao tratamento do governo brasileiro ao ex‑presidente Bolsonaro. O governo brasileiro já se posicionou, prometendo retaliações comerciais e refutando pressões, além de buscar suporte legal no cenário internacional e ofensiva diplomática. Nos EUA, a medida está sob escrutínio jurídico intenso por possível extrapolação de poderes executivos.
