Empresários baianos são apresentados às novas políticas de crédito do BNDES

Por Redação Oxarope
23/04/2024

Publicado em -

oXarope1230424Sistema-FIEB

Com o objetivo de compartilhar novas oportunidades voltadas para o setor industrial, a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) recebeu, nesta sexta-feira, 19.04, representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Eles participaram de um encontro com empresários e integrantes da Federação. O encontro teve como tema “O apoio do BNDES para a neoindustrialização do Nordeste” e foi realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB). Também foi transmitido pela internet para pessoas previamente inscritas.

Na abertura, o presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos destacou a expectativa de que a Bahia se beneficie deste novo momento. “Que o BNDES possa estar mais presente na região e compreenda melhor o perfil das nossas empresas e dos nossos negócios para que a gente possa conciliar um desenvolvimento industrial, econômico e regional”.

O encontro contou com a participação online, na abertura, do diretor do BNDES, José Gordon. Ele lembrou que a instituição vive um momento diferenciado. “O presidente Lula colocou a política industrial no centro da agenda do governo e o BNDES voltou a apoiar a indústria”, destacou. Representando o governo do Estado, o evento também contou com a presença do diretor de Administração e Finanças do BahiaInvest, Ataíde Oliveira.

Durante o encontro, Fabrício Dunham, gerente de Inovação e Estratégia Industrial, e Isabela Brod, coordenadora de Inovação e Estratégia Industrial do banco, fizeram uma apresentação sobre as novas linhas de crédito que o banco vem operando e os principais pontos da nova política do banco que marca a retomada do apoio à indústria. A ideia é reverter os números que revelam a queda do desembolso do setor industrial em 63,79% nos últimos dez anos.

Neste novo momento de retomada da atuação do BNDES no apoio ao desenvolvimento econômico do País, o banco irá atuar nos programas Nova Indústria Brasil, Novo PAC e no Plano para a Transformação Ecológica.  Isabela Brod destacou que além de retomar a reestruturação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial, o BNDES também está reativando a parceria com a FINEP, além de estrutura programas voltados para as micro, pequenas e médias indústrias (MPME) com vistas à inovação e digitalização industrial, bem como ampliar a produtividade.

Como o senhor avalia a oportunidade de conversar com os industriais baianos?

Esse encontro foi uma grande oportunidade de a gente estreitar os laços com as empresas da Bahia, entre a direção da FIEB e o BNDES. É uma oportunidade de a gente mostrar que o banco está à disposição do empresariado baiano, querendo levar desenvolvimento econômico e social.

Quais foram os destaques trazidos pela equipe do BNDES?

Apresentamos as novas linhas que o BNDES está operando, nas quais o empresário pode buscar aplicar recursos. Trouxemos duas linhas de destaque: a primeira é o programa BNDES Mais Inovação, cujo custo financeiro é indexado à taxa de referência, que está em ao redor de 1,5% ao ano. É uma grande oportunidade para que as empresas desenvolvam seus projetos de inovação e para que vendam máquinas e equipamentos com tecnologias inovadoras. A segunda linha é o novo Fundo Clima, que tem um custo financeiro fixo em 6,5% ao ano e que cobre uma gama de atividades que promovem uma economia e uma indústria mais verde.

Qual a perspectiva de ampliar a oferta de recursos?

O volume de recursos já vem subindo, já houve um incremento. O presidente Aloysio Mercadante tem sinalizado que deseja reposicionar o BNDES no patamar de 2% do PIB. E temos crescido, crescemos muito no ano passado para esse ano. E temos a expectativa de que, com a nova política industrial, as empresas tenham o estímulo necessário a desenvolver seus projetos, expandir sua capacidade produtiva e, assim, o banco estar junto financiando.

A FIEB também tem uma política voltada às MPME industriais, em que o BNDES pode apoiar este segmento?

As micro e pequenas empresas hoje são a maior parte dos nossos clientes e a maior parte do nosso volume de desembolso. Hoje o BNDES é mais um banco para o apoio à MPME do que efetivamente até para as grandes empresas. Isso é majoritariamente feito por meio das nossas operações indiretas, os agentes financeiros que levam as linhas de crédito para a ponta.

A Bahia ainda tem uma participação tímida no volume de recursos disponibilizados pelo BNDES, o que se pode esperar daqui para a frente?

O banco tem retomado fortemente o seu apoio à indústria. Nós tivemos já no passado uma preponderância do apoio industrial, que ao longo do tempo caiu, em função da própria perda do tecido industrial brasileiro. A política industrial visa justamente a reversão dessa trajetória. Então há toda uma dedicação da diretoria do BNDES, do Corpo Funcional, a voltar e incrementar o apoio à indústria. E claro, a Bahia é um centro industrial relevante no país, não só no Nordeste, mas no país. E a gente precisa estreitar esses laços para que as empresas industriais daqui tomem recursos e se expandam, cresçam.

Sistema FIEB

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Empresários baianos são apresentados às novas políticas de crédito do BNDES

Por Redação Oxarope
23/04/2024 - 16h41 - Atualizado 29 de abril de 2024

Publicado em -

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Com o objetivo de compartilhar novas oportunidades voltadas para o setor industrial, a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) recebeu, nesta sexta-feira, 19.04, representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Eles participaram de um encontro com empresários e integrantes da Federação. O encontro teve como tema “O apoio do BNDES para a neoindustrialização do Nordeste” e foi realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB). Também foi transmitido pela internet para pessoas previamente inscritas.

Na abertura, o presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos destacou a expectativa de que a Bahia se beneficie deste novo momento. “Que o BNDES possa estar mais presente na região e compreenda melhor o perfil das nossas empresas e dos nossos negócios para que a gente possa conciliar um desenvolvimento industrial, econômico e regional”.

O encontro contou com a participação online, na abertura, do diretor do BNDES, José Gordon. Ele lembrou que a instituição vive um momento diferenciado. “O presidente Lula colocou a política industrial no centro da agenda do governo e o BNDES voltou a apoiar a indústria”, destacou. Representando o governo do Estado, o evento também contou com a presença do diretor de Administração e Finanças do BahiaInvest, Ataíde Oliveira.

Durante o encontro, Fabrício Dunham, gerente de Inovação e Estratégia Industrial, e Isabela Brod, coordenadora de Inovação e Estratégia Industrial do banco, fizeram uma apresentação sobre as novas linhas de crédito que o banco vem operando e os principais pontos da nova política do banco que marca a retomada do apoio à indústria. A ideia é reverter os números que revelam a queda do desembolso do setor industrial em 63,79% nos últimos dez anos.

Neste novo momento de retomada da atuação do BNDES no apoio ao desenvolvimento econômico do País, o banco irá atuar nos programas Nova Indústria Brasil, Novo PAC e no Plano para a Transformação Ecológica.  Isabela Brod destacou que além de retomar a reestruturação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial, o BNDES também está reativando a parceria com a FINEP, além de estrutura programas voltados para as micro, pequenas e médias indústrias (MPME) com vistas à inovação e digitalização industrial, bem como ampliar a produtividade.

Como o senhor avalia a oportunidade de conversar com os industriais baianos?

Esse encontro foi uma grande oportunidade de a gente estreitar os laços com as empresas da Bahia, entre a direção da FIEB e o BNDES. É uma oportunidade de a gente mostrar que o banco está à disposição do empresariado baiano, querendo levar desenvolvimento econômico e social.

Quais foram os destaques trazidos pela equipe do BNDES?

Apresentamos as novas linhas que o BNDES está operando, nas quais o empresário pode buscar aplicar recursos. Trouxemos duas linhas de destaque: a primeira é o programa BNDES Mais Inovação, cujo custo financeiro é indexado à taxa de referência, que está em ao redor de 1,5% ao ano. É uma grande oportunidade para que as empresas desenvolvam seus projetos de inovação e para que vendam máquinas e equipamentos com tecnologias inovadoras. A segunda linha é o novo Fundo Clima, que tem um custo financeiro fixo em 6,5% ao ano e que cobre uma gama de atividades que promovem uma economia e uma indústria mais verde.

Qual a perspectiva de ampliar a oferta de recursos?

O volume de recursos já vem subindo, já houve um incremento. O presidente Aloysio Mercadante tem sinalizado que deseja reposicionar o BNDES no patamar de 2% do PIB. E temos crescido, crescemos muito no ano passado para esse ano. E temos a expectativa de que, com a nova política industrial, as empresas tenham o estímulo necessário a desenvolver seus projetos, expandir sua capacidade produtiva e, assim, o banco estar junto financiando.

A FIEB também tem uma política voltada às MPME industriais, em que o BNDES pode apoiar este segmento?

As micro e pequenas empresas hoje são a maior parte dos nossos clientes e a maior parte do nosso volume de desembolso. Hoje o BNDES é mais um banco para o apoio à MPME do que efetivamente até para as grandes empresas. Isso é majoritariamente feito por meio das nossas operações indiretas, os agentes financeiros que levam as linhas de crédito para a ponta.

A Bahia ainda tem uma participação tímida no volume de recursos disponibilizados pelo BNDES, o que se pode esperar daqui para a frente?

O banco tem retomado fortemente o seu apoio à indústria. Nós tivemos já no passado uma preponderância do apoio industrial, que ao longo do tempo caiu, em função da própria perda do tecido industrial brasileiro. A política industrial visa justamente a reversão dessa trajetória. Então há toda uma dedicação da diretoria do BNDES, do Corpo Funcional, a voltar e incrementar o apoio à indústria. E claro, a Bahia é um centro industrial relevante no país, não só no Nordeste, mas no país. E a gente precisa estreitar esses laços para que as empresas industriais daqui tomem recursos e se expandam, cresçam.

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