
A prévia da inflação de julho na Região Metropolitana de Salvador (RMS), medida pelo IPCA-15, desacelerou e ficou em 0,15%, segundo dados divulgados pelo IBGE. O índice mostra um aumento menor em relação a junho (0,42%) e está abaixo da média nacional (0,33%), sendo o terceiro menor entre os 11 locais pesquisados no país.
No acumulado do ano, o IPCA-15 da RMS soma alta de 3,29%, também inferior ao índice nacional de 3,40%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a região registra 4,90%, o segundo menor índice do Brasil — atrás apenas do Rio de Janeiro (4,78%).
Setores que mais impactaram o índice
O resultado foi influenciado por aumentos em sete dos nove grupos de produtos e serviços avaliados. A principal pressão de alta veio do grupo saúde e cuidados pessoais, com variação de 0,56%, puxado por produtos de higiene (1,01%), medicamentos (0,65%) e planos de saúde (0,38%). Destaque para o produto para a pele, que teve alta de 6,82%.
O grupo despesas pessoais teve o segundo maior impacto (0,38%), com destaque para os jogos de azar, que subiram 3,34%.
Já o grupo transportes teve variação discreta (0,03%), mas concentrou os extremos do índice: a passagem aérea, com alta de 21,27%, foi o item com maior aumento individual, enquanto a gasolina caiu 2,07% e ajudou a conter o avanço do IPCA-15.
Entre os grupos que não apresentaram aumento, educação ficou estável (0,00%) e artigos de residência registraram queda de 0,79%. Os eletrodomésticos lideraram essa retração, com destaque para o ar-condicionado (-5,22%).
Com duas quedas consecutivas, o grupo de artigos de residência acumula deflação de 0,20% no ano na região.