
O mercado de trabalho brasileiro segue em trajetória de crescimento. Nos seis primeiros meses de 2025, o país criou 1.222.591 vagas com carteira assinada, consolidando um desempenho positivo em todos os setores econômicos analisados. Os dados são do Novo Caged, divulgados nesta segunda-feira (4) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O saldo de junho também foi expressivo: 166.621 novos postos formais, com crescimento em 26 das 27 unidades da Federação e saldo positivo nos cinco principais setores da economia. O estoque total de vínculos empregatícios ativos no país atingiu 48,4 milhões.
No acumulado do ano, o setor de Serviços foi o principal motor da geração de empregos, com 643.021 novas vagas (+2,8%). Em seguida, vêm Indústria (+229.858, +2,6%), Construção (+159.440, +5,6%), Agropecuária (+99.393, +5,5%) e Comércio (+90.876, +0,9%).
Os estados com maior saldo de empregos foram São Paulo (+349.904), Minas Gerais (+149.282) e Paraná (+94.219). Em termos proporcionais, os destaques são Amapá (+4,69%), Mato Grosso (+4,4%) e Goiás (+4,1%).
Resultados de junho: avanço em todos os setores
Em junho, o setor de Serviços criou 77.057 vagas (+0,33%), seguido pelo Comércio (32.938, +0,31%), Agropecuária (25.833, +1,38%), Indústria (20.105, +0,22%) e Construção (10.665, +0,35%).
Entre os estados, São Paulo (+40.089), Minas Gerais (+24.228) e Rio de Janeiro (+15.363) lideraram em números absolutos. O único saldo negativo foi registrado no Espírito Santo, com -3.348 vagas.
A geração de empregos foi maior para homens (90.035) do que para mulheres (76.586), embora elas tenham liderado nas contratações nos setores de Serviços e Comércio. O recorte por idade mostra um forte crescimento entre jovens de 18 a 24 anos, com 102.328 novas vagas.
Entre os grupos educacionais, o destaque foi para pessoas com ensino médio completo (124.139). O saldo também foi positivo entre pessoas pardas (123.469) e no grupo de pessoas com deficiência (578).
O salário médio de admissão em junho foi de R$ 2.278,37, um aumento real de 1,09% em relação a maio e de 1,28% em comparação com o mesmo período do ano passado.