Na noite desta quarta-feira (24), o líder do Avante na Câmara, deputado federal Neto Carletto (BA), usou a tribuna para defender os cacauicultores do Baixo Sul da Bahia, apoiar medidas de justiça tributária e cobrar soluções para a crise no Hospital Regional de Eunápolis.
Carletto iniciou sua fala denunciando os impactos da entrada de cacau da Costa do Marfim no Brasil. Segundo ele, além de prejudicar os produtores locais, a medida tem provocado desemprego e desvalorização do agronegócio baiano.
O parlamentar pediu a suspensão imediata do decreto legislativo que permitiu a importação, argumentando que a medida ameaça diretamente a sobrevivência de milhares de famílias que dependem da cultura do cacau no estado.
O líder do Avante destacou três pautas centrais durante o pronunciamento:
- Agronegócio: defesa dos cacauicultores baianos diante da concorrência internacional desleal;
- Saúde: apoio à MP “Agora Tem Especialistas”, voltada à ampliação da saúde especializada, pedindo rapidez na análise pelo Senado;
- Tributação: defesa da aprovação do projeto que isenta do Imposto de Renda quem recebe até R$ 5 mil, apontado por ele como passo importante para a justiça tributária.
“Nosso país precisa de justiça e igualdade. Essa medida vai fortalecer a distribuição de renda e dar oportunidade para milhões de brasileiros”, afirmou Carletto.
No mesmo discurso, o deputado trouxe à tona a situação crítica do Hospital Regional de Eunápolis, que, segundo ele, enfrenta filas longas, precariedade no atendimento e relatos de mortes por falta de assistência adequada.
“Eunápolis está vivendo dias terríveis. Faço um apelo ao Ministério da Saúde e ao governo da Bahia para que unam forças e encontrem uma solução imediata”, declarou.
O apelo reforça a atuação do parlamentar como voz ativa das demandas do Extremo Sul baiano no Congresso.
Como líder do Avante, Neto Carletto usou a tribuna para colocar a Bahia em evidência em temas que vão da agricultura ao sistema tributário e à saúde pública. Seu posicionamento mostra um mandato que busca equilibrar as demandas regionais com debates estruturais no país.