Desequilíbrio hormonal e obesidade podem causar a Hiperplasia Endometrial, condição que afeta até 24% das mulheres

Por Marcelo oXarope
11/12/2024

Publicado em

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A hiperplasia endometrial é uma condição que afeta o revestimento interno do útero, o endométrio. Caracterizada pelo crescimento excessivo de células endometriais, essa condição é geralmente associada ao desequilíbrio hormonal, especialmente ao excesso de estrogênio sem a presença equilibradora da progesterona. O problema pode afetar até 24% das mulheres, incluindo as de 50 anos ou mais. “Essa é uma condição frequentemente ligada ao desequilíbrio hormonal, em especial ao excesso de estrogênio não balanceado pela progesterona. Diagnósticos precoces e tratamentos adequados são essenciais para evitar complicações mais graves, como a evolução para câncer do endométrio, especialmente em casos de hiperplasia atípica”, explica a médica do IVI Salvador, Dra. Isa Rocha.

Segundo dados recentes, no Brasil, a obesidade é um fator que eleva significativamente os casos de hiperplasia endometrial. Estudos apontam que cerca de 55,5% das pacientes diagnosticadas com essa condição são obesas. Isso ocorre porque a gordura corporal contribui para a produção de estrona, um tipo de estrogênio que estimula a proliferação celular no endométrio, aumentando os riscos de alterações patológicas. Em termos globais, sabe-se que até 74% das hiperplasias sem atipia podem regredir espontaneamente, especialmente em mulheres na menopausa. No entanto, a hiperplasia atípica exige atenção redobrada, uma vez que 25% dos casos podem evoluir para câncer se não tratados adequadamente.

Os tratamentos variam de acordo com o tipo de hiperplasia. Em casos sem atipia, terapias hormonais com progestagênios, como o acetato de megestrol (AM) e o acetato de medroxiprogesterona (AMP), têm mostrado eficácia, com taxas de remissão superiores a 60%. Nos casos atípicos, a abordagem pode incluir histerectomia para evitar a progressão para câncer. O acompanhamento médico regular é imprescindível, e as pacientes são orientadas a adotar hábitos de vida saudáveis, como perda de peso e controle de doenças metabólicas, que ajudam a reduzir os riscos associados.

A hiperplasia endometrial pode dificultar a gravidez em alguns casos, especialmente se o revestimento uterino for afetado de forma significativa. Embora a condição possa dificultar a gravidez, tratamentos específicos, incluindo procedimentos de reprodução assistida, como fertilização in vitro (FIV), podem ajudar as mulheres a realizarem o sonho de serem mães.

Sobre o IVI – RMANJ

IVI nasceu em 1990 como a primeira instituição médica na Espanha especializada inteiramente em reprodução humana. Atualmente são em torno de 190 clínicas em 15 países e 7 centros de pesquisa em todo o mundo, sendo líder em Medicina Reprodutiva e o maior grupo de reprodução humana do mundo.

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11/12/2024 - 11h44 - Atualizado 11 de dezembro de 2024

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A hiperplasia endometrial é uma condição que afeta o revestimento interno do útero, o endométrio. Caracterizada pelo crescimento excessivo de células endometriais, essa condição é geralmente associada ao desequilíbrio hormonal, especialmente ao excesso de estrogênio sem a presença equilibradora da progesterona. O problema pode afetar até 24% das mulheres, incluindo as de 50 anos ou mais. “Essa é uma condição frequentemente ligada ao desequilíbrio hormonal, em especial ao excesso de estrogênio não balanceado pela progesterona. Diagnósticos precoces e tratamentos adequados são essenciais para evitar complicações mais graves, como a evolução para câncer do endométrio, especialmente em casos de hiperplasia atípica”, explica a médica do IVI Salvador, Dra. Isa Rocha.

Segundo dados recentes, no Brasil, a obesidade é um fator que eleva significativamente os casos de hiperplasia endometrial. Estudos apontam que cerca de 55,5% das pacientes diagnosticadas com essa condição são obesas. Isso ocorre porque a gordura corporal contribui para a produção de estrona, um tipo de estrogênio que estimula a proliferação celular no endométrio, aumentando os riscos de alterações patológicas. Em termos globais, sabe-se que até 74% das hiperplasias sem atipia podem regredir espontaneamente, especialmente em mulheres na menopausa. No entanto, a hiperplasia atípica exige atenção redobrada, uma vez que 25% dos casos podem evoluir para câncer se não tratados adequadamente.

Os tratamentos variam de acordo com o tipo de hiperplasia. Em casos sem atipia, terapias hormonais com progestagênios, como o acetato de megestrol (AM) e o acetato de medroxiprogesterona (AMP), têm mostrado eficácia, com taxas de remissão superiores a 60%. Nos casos atípicos, a abordagem pode incluir histerectomia para evitar a progressão para câncer. O acompanhamento médico regular é imprescindível, e as pacientes são orientadas a adotar hábitos de vida saudáveis, como perda de peso e controle de doenças metabólicas, que ajudam a reduzir os riscos associados.

A hiperplasia endometrial pode dificultar a gravidez em alguns casos, especialmente se o revestimento uterino for afetado de forma significativa. Embora a condição possa dificultar a gravidez, tratamentos específicos, incluindo procedimentos de reprodução assistida, como fertilização in vitro (FIV), podem ajudar as mulheres a realizarem o sonho de serem mães.

Sobre o IVI – RMANJ

IVI nasceu em 1990 como a primeira instituição médica na Espanha especializada inteiramente em reprodução humana. Atualmente são em torno de 190 clínicas em 15 países e 7 centros de pesquisa em todo o mundo, sendo líder em Medicina Reprodutiva e o maior grupo de reprodução humana do mundo.

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