Dia Mundial Humanitário: Defensor Público destaca a importância das ONGs no combate à fome e às desigualdades

Por Redação Oxarope
16/08/2024

Publicado em

oXarope1160824noticia7

O Dia Mundial Humanitáriocomemorado em 19 de agosto, lembra a todos nós o trabalho incansável e fundamental de indivíduos e organizações que, com dedicação e altruísmo, estendem a mão aos mais necessitados. É o que ressalta o Defensor Público Federal André Naves, especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social.

“O trabalho humanitário é crucial para garantir que os direitos básicos do ser humano sejam assegurados, não só no cotidiano sofrido de tantos indivíduos no Brasil e no mundo, mas também durante emergências, crises e guerras. Organizações como “Médicos sem Fronteiras”, que atuam em zonas de conflito e regiões onde o acesso à saúde é precário, são exemplos do impacto transformador que esses grupos podem ter”, afirma André Naves.

Naves ressalta o importante papel das ONGs – Organizações Não Governamentais – no Brasil. São inúmeras, como a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e Pela Vida, fundada pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, em 1993, com o slogan: “Quem tem Fome tem Pressa”; e que desde então realiza um trabalho fundamental voltado aos brasileiros mais miseráveis. As ONGs oferecem serviços essenciais, como educação, saúde e assistência social. Na maioria das vezes, preenchem as lacunas deixadas pelo poder público;

As ONGs também trabalham para promover a inclusão de grupos excluídos da sociedade, como minorias étnicas, comunidades de baixa renda e pessoas com deficiência – área de atuação do Grupo Chaverim, em São Paulo, que busca a sociabilização de pessoas com deficiência intelectual – levantando a autoestima e a consciência dos indivíduos sobre questões de desigualdade e injustiça social. 

“O trabalho voluntário é uma expressão de solidariedade que vai além das fronteiras nacionais. Traz alívio e esperança a tantas pessoas pelo mundo afora. Precisamos enaltecer a atuação de líderes como o Padre Júlio Lancellotti, em São Paulo, que há anos dedica sua vida a acolher e apoiar pessoas em situação de rua”, enfatiza o Defensor Público.

Neste Dia Mundial Humanitário, Naves lembra que o trabalho desses grupos e instituições filantrópicas é um farol de esperança em meio à tantas adversidades. “A ação humanitária é a essência do que significa ser humano – a capacidade de se importar com o próximo, independentemente de onde ele esteja. Como Defensor Público, vejo diariamente a importância de garantir os direitos dos mais vulneráveis, e é inspirador observar o trabalho daqueles que dedicam suas vidas a esse ideal”, declara.

Brasil abriga milhares de ONGs 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil abriga mais de 820 mil Organizações Não Governamentais (ONGs). Essas organizações atuam em diversas áreas e se espalham por todo o território nacional, oferecendo apoio em comunidades urbanas e rurais, muitas vezes em regiões onde o poder público não consegue chegar. 

André Naves ressalta que, entre essas organizações, destacam-se os negócios sociais, que têm à frente, por exemplo, a Central Única das Favelas (CUFA) e o Gerando Falcões, que vêm transformando as favelas brasileiras. A CUFA atua há mais de 20 anos em favelas de todo o país promovendo cultura, educação e inclusão social, com foco no desenvolvimento sustentável dessas comunidades. Suas iniciativas não apenas oferecem assistência imediata, mas também capacitam moradores para que possam construir uma vida mais digna e independente. 

O Gerando Falcões também tem se consolidado como um dos principais motores de transformação social no Brasil, com projetos que vão além da assistência tradicional. A organização investe em educação, qualificação profissional e empreendedorismo, criando oportunidades para que os moradores das favelas possam se inserir no mercado de trabalho de forma digna e sustentável. São projetos essenciais para a redução da pobreza e para a promoção de uma sociedade mais igualitária.

Tantas iniciativas, como essas, de acordo com o Defensor Público, exemplificam como as ONGs e os negócios sociais no Brasil estão evoluindo para além do assistencialismo, focando em soluções duradouras que impulsionam o desenvolvimento econômico e social das comunidades mais vulneráveis.

“O trabalho dessas organizações é um pilar fundamental para o avanço da cidadania e a garantia de uma vida digna para todos os brasileiros”, conclui André Naves. 

Para mais informações sobre André Naves e seu trabalho, siga o seu perfil no Instagram: @andrenaves.def.

Por: Cristina Freitas – Defensor Público André Naves / foto: arquivo pessoal

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Dia Mundial Humanitário: Defensor Público destaca a importância das ONGs no combate à fome e às desigualdades

Por Redação Oxarope
16/08/2024 - 04h57 - Atualizado 16 de agosto de 2024

Publicado em

oXarope1160824noticia7

O Dia Mundial Humanitáriocomemorado em 19 de agosto, lembra a todos nós o trabalho incansável e fundamental de indivíduos e organizações que, com dedicação e altruísmo, estendem a mão aos mais necessitados. É o que ressalta o Defensor Público Federal André Naves, especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social.

“O trabalho humanitário é crucial para garantir que os direitos básicos do ser humano sejam assegurados, não só no cotidiano sofrido de tantos indivíduos no Brasil e no mundo, mas também durante emergências, crises e guerras. Organizações como “Médicos sem Fronteiras”, que atuam em zonas de conflito e regiões onde o acesso à saúde é precário, são exemplos do impacto transformador que esses grupos podem ter”, afirma André Naves.

Naves ressalta o importante papel das ONGs – Organizações Não Governamentais – no Brasil. São inúmeras, como a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e Pela Vida, fundada pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, em 1993, com o slogan: “Quem tem Fome tem Pressa”; e que desde então realiza um trabalho fundamental voltado aos brasileiros mais miseráveis. As ONGs oferecem serviços essenciais, como educação, saúde e assistência social. Na maioria das vezes, preenchem as lacunas deixadas pelo poder público;

As ONGs também trabalham para promover a inclusão de grupos excluídos da sociedade, como minorias étnicas, comunidades de baixa renda e pessoas com deficiência – área de atuação do Grupo Chaverim, em São Paulo, que busca a sociabilização de pessoas com deficiência intelectual – levantando a autoestima e a consciência dos indivíduos sobre questões de desigualdade e injustiça social. 

“O trabalho voluntário é uma expressão de solidariedade que vai além das fronteiras nacionais. Traz alívio e esperança a tantas pessoas pelo mundo afora. Precisamos enaltecer a atuação de líderes como o Padre Júlio Lancellotti, em São Paulo, que há anos dedica sua vida a acolher e apoiar pessoas em situação de rua”, enfatiza o Defensor Público.

Neste Dia Mundial Humanitário, Naves lembra que o trabalho desses grupos e instituições filantrópicas é um farol de esperança em meio à tantas adversidades. “A ação humanitária é a essência do que significa ser humano – a capacidade de se importar com o próximo, independentemente de onde ele esteja. Como Defensor Público, vejo diariamente a importância de garantir os direitos dos mais vulneráveis, e é inspirador observar o trabalho daqueles que dedicam suas vidas a esse ideal”, declara.

Brasil abriga milhares de ONGs 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil abriga mais de 820 mil Organizações Não Governamentais (ONGs). Essas organizações atuam em diversas áreas e se espalham por todo o território nacional, oferecendo apoio em comunidades urbanas e rurais, muitas vezes em regiões onde o poder público não consegue chegar. 

André Naves ressalta que, entre essas organizações, destacam-se os negócios sociais, que têm à frente, por exemplo, a Central Única das Favelas (CUFA) e o Gerando Falcões, que vêm transformando as favelas brasileiras. A CUFA atua há mais de 20 anos em favelas de todo o país promovendo cultura, educação e inclusão social, com foco no desenvolvimento sustentável dessas comunidades. Suas iniciativas não apenas oferecem assistência imediata, mas também capacitam moradores para que possam construir uma vida mais digna e independente. 

O Gerando Falcões também tem se consolidado como um dos principais motores de transformação social no Brasil, com projetos que vão além da assistência tradicional. A organização investe em educação, qualificação profissional e empreendedorismo, criando oportunidades para que os moradores das favelas possam se inserir no mercado de trabalho de forma digna e sustentável. São projetos essenciais para a redução da pobreza e para a promoção de uma sociedade mais igualitária.

Tantas iniciativas, como essas, de acordo com o Defensor Público, exemplificam como as ONGs e os negócios sociais no Brasil estão evoluindo para além do assistencialismo, focando em soluções duradouras que impulsionam o desenvolvimento econômico e social das comunidades mais vulneráveis.

“O trabalho dessas organizações é um pilar fundamental para o avanço da cidadania e a garantia de uma vida digna para todos os brasileiros”, conclui André Naves. 

Para mais informações sobre André Naves e seu trabalho, siga o seu perfil no Instagram: @andrenaves.def.

Por: Cristina Freitas – Defensor Público André Naves / foto: arquivo pessoal

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