O Governo Federal anunciou que o programa Luz Para Todos realizará 400 mil novas ligações de energia elétrica até 2028, mais da metade delas na Amazônia Legal. Relançado em 2023, o programa já levou eletricidade para 17,7 milhões de brasileiros desde sua criação.
Criado em 2003, durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Luz Para Todos se consolidou como o maior programa de universalização de energia do mundo. Em agosto de 2025, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou os avanços durante o evento “Luz para Todos: balanço de investimentos 2023-2025 e primeiro ano de gestão da ENBPar”.
Entre 2023 e 2025, foram realizadas 123,2 mil novas ligações, beneficiando cerca de 500 mil brasileiros. Dez novos contratos foram firmados para atender 22 mil unidades consumidoras em estados como Acre, Maranhão, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima e Tocantins, com investimentos de R$ 735 milhões.
Além de garantir eletricidade, o programa impulsiona desenvolvimento social e redução das desigualdades, especialmente em comunidades isoladas. A previsão para 2026 é de R$ 3 bilhões em investimentos, destinados a 80 mil novas ligações.
Com a ampliação, o governo reforça o compromisso de atender 2 milhões de famílias até 2026, priorizando soluções sustentáveis, como sistemas solares fotovoltaicos em comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas e tradicionais.
A retomada do Luz Para Todos simboliza mais do que eletricidade: significa dignidade, renda e inclusão social. Ao priorizar regiões de difícil acesso, como a Amazônia Legal, o programa cumpre um papel estratégico não só de infraestrutura, mas também de justiça social. Na prática, cada ligação representa um salto de qualidade de vida de famílias que passam a ter alimentos conservados, iluminação pública e novas oportunidades de trabalho.
Com investimentos crescentes e foco em comunidades isoladas, o Luz Para Todos avança para a universalização da energia no Brasil. Até 2028, 400 mil novas ligações prometem transformar a vida de milhares de famílias, reafirmando o papel da energia como vetor de desenvolvimento humano.