
O setor de serviços na Bahia registrou em junho de 2025 queda de 0,2% frente a maio, na série com ajuste sazonal, marcando o terceiro resultado negativo consecutivo. O desempenho ficou abaixo da média nacional, que avançou 0,3%, e colocou o estado na 15ª posição entre as 16 unidades federativas com retração no período.
Na comparação com junho de 2024, a retração foi mais acentuada, de -2,8%, também abaixo do resultado do Brasil (2,8%) e representando o 5º pior desempenho do país. Rondônia (-7,9%), Acre (-7,3%) e Piauí (-4,2%) lideraram as quedas nacionais.
1º semestre: crescimento modesto
Apesar do recuo em junho, o setor de serviços baiano encerrou o primeiro semestre de 2025 com leve alta acumulada de 0,2% frente ao mesmo período de 2024. O índice, porém, ficou bem abaixo da média nacional (2,5%) e foi apenas o 21º melhor entre os estados com variação positiva.
Quatro das cinco atividades pesquisadas pelo IBGE apresentaram crescimento no semestre. O destaque foi para:
- Outros serviços: alta de 11,4%, com resultados positivos em todos os meses.
- Serviços profissionais, administrativos e complementares: avanço de 3,6%, principal influência positiva no resultado geral.

A única queda veio de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,8%), segmento de maior peso no setor, que recuou em todos os seis primeiros meses do ano.
No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em junho, a Bahia registrou crescimento de 0,8%, contra 3,0% do país.
Turismo mantém saldo positivo no ano
As atividades turísticas recuaram 0,4% em junho frente a maio, terceira queda mensal seguida, mas com índice superior ao nacional (-0,9%). Na comparação anual, houve alta de 1,9%, completando nove meses de crescimento.
No acumulado do 1º semestre, o turismo baiano avançou 9,3%, superando o desempenho nacional (6,6%) e garantindo a 4ª maior taxa entre os estados pesquisados, atrás apenas de Rio de Janeiro (14,2%), Amazonas (11,8%) e Rio Grande do Sul (9,4%). No acumulado de 12 meses, o crescimento foi de 8,4%, também acima da média do Brasil (6,1%).