
Em mais um passo para fortalecer a educação pública, o governo federal autorizou nesta semana a criação de 6.737 novos cargos para professores e técnicos em universidades federais. A medida amplia o total de vagas autorizadas desde 2023 para 15 mil em toda a rede federal.
A portaria conjunta foi anunciada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, e pela ministra da Gestão e da Inovação, Esther Dweck. A ação integra uma política ampla de expansão e valorização da educação pública promovida pela atual gestão.
Em julho, já haviam sido criadas 4.500 vagas para institutos federais. Agora, com a nova medida, o governo busca acelerar a recomposição de quadros nas universidades e garantir suporte à expansão de cursos e matrículas.
Além dos novos cargos, o Governo do Brasil prepara a criação de mais 1.200 postos de professores efetivos, 249 substitutos e 5.300 técnicos administrativos para os institutos federais.
Desde o início do mandato do presidente Lula, a educação tem sido tratada como prioridade estratégica, com foco em ampliar o acesso, melhorar a infraestrutura e valorizar o magistério.
Na prática, essa medida representa uma resposta direta à demanda crescente por qualidade e estrutura nas instituições públicas de ensino superior.
Para os estudantes, significa mais professores, mais cursos e menos sobrecarga nos quadros existentes. Para os profissionais da educação, abre-se uma janela concreta de oportunidades de carreira e estabilidade.
Para mim, o que mais chama a atenção é como esse tipo de ação técnica, uma portaria administrativa, carrega um impacto direto na vida real. Salas de aula mais bem atendidas, laboratórios funcionando, assistência estudantil ativa e melhores condições de trabalho para quem educa.
“Aquela notícia que as nossas universidades estavam aguardando”, celebrou Camilo Santana ao anunciar a portaria.
Já a ministra Esther Dweck reforçou o plano mais amplo. “Esse reforço mostra o compromisso com a educação e com a formação dos jovens para empregos qualificados.”
Outro destaque é a realização da primeira edição da Prova Nacional Docente (PND), marcada para 26 de outubro, com mais de um milhão de inscritos. A avaliação, parte do programa Mais Professores para o Brasil, visa melhorar os processos de seleção e estimular o ingresso de licenciados nas redes públicas.
Pedagogia lidera as inscrições, com mais de 560 mil candidatos confirmados. Em seguida, aparecem Letras – Português, Matemática e Educação Física.
Enquanto o debate educacional muitas vezes se limita ao plano ideológico ou burocrático, a realidade no chão das universidades é outra. É o professor que precisa dividir sua carga horária entre ensino e tarefas administrativas, o técnico que falta no laboratório, o estudante que espera atendimento.
A criação dessas vagas não resolve tudo, mas é um passo firme. Especialmente quando combinada com programas como o Mais Professores, que acena com formação continuada, valorização salarial e incentivo à permanência no magistério.
Num Brasil em que tantas promessas ficam no papel, ver medidas concretas sendo implementadas reacende alguma esperança. Afinal, investir em educação é investir no futuro. E o futuro não pode esperar.
A ampliação de vagas nas universidades federais mostra que, apesar dos desafios, ainda é possível tomar decisões que geram impacto real e positivo. Agora, o desafio é garantir que essas vagas se convertam em qualidade de ensino, permanência estudantil e valorização profissional.