Em pronunciamento na Câmara, deputado baiano Neto Carletto defende PEC da Segurança Pública e cobra ação conjunta entre União, estados e municípios.

Durante sessão na Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 18 de novembro, o deputado federal Neto Carletto (Avante-BA) reforçou a urgência de unir forças no combate ao crime organizado. Ele defendeu a Proposta de Emenda à Constituição da Segurança Pública e destacou a grave situação da Bahia.
O pronunciamento de Neto Carletto ocorreu após uma reunião de líderes com o presidente da Casa, Hugo Motta. O tema central foi a PEC da Segurança Pública, proposta que visa fortalecer o aparato legal e institucional para enfrentar o crescimento das facções e organizações criminosas em todo o país.
Em seu discurso, Carletto enfatizou que o Brasil vive um momento crítico, em que a população clama por segurança e paz. Segundo ele, o debate sobre a segurança pública precisa ser prioridade absoluta do Congresso Nacional.
A PEC da Segurança Pública tem potencial de reorganizar a atuação entre os entes federativos, promovendo integração entre Governo Federal, estados e municípios. Para o deputado, apenas o esforço individual dos estados não é suficiente para conter o avanço da criminalidade.
Na Bahia, disse ele, o governador Jerônimo Rodrigues tem investido fortemente na área, mas ainda assim a situação permanece delicada. “Precisamos do braço do Governo Federal e dos Governos Municipais”, afirmou.
A fala de Carletto escancara um problema nacional que exige articulação política e efetividade legislativa. A proposta ainda está em debate, mas ganha tração com o apoio de lideranças como ele.
Neto Carletto vem se destacando entre os deputados da bancada baiana por uma atuação voltada a temas de segurança e infraestrutura. Sua cobrança por uma resposta legislativa mais eficaz ecoa entre outros parlamentares que compartilham da mesma preocupação com a escalada da violência.
Nos bastidores da Câmara, a PEC da Segurança Pública tem apoio crescente, mas ainda enfrenta resistência de setores que temem aumento da repressão sem contrapartidas sociais. A expectativa é de que a proposta avance com ajustes para garantir equilíbrio entre segurança e direitos fundamentais.
O discurso de Neto Carletto é um retrato do momento em que o país vive. A violência já não é mais localizada, é um fenômeno nacional que desafia os limites da gestão estadual. E o recado dele é claro: o Congresso não pode mais se omitir.
Enquanto o crime se organiza, o Estado ainda patina na desorganização institucional. É urgente construir uma legislação robusta e articulada que permita uma ação conjunta. A proposta da PEC pode ser um passo importante, desde que não se limite a reforçar punições, mas também viabilize investimentos em inteligência, prevenção e políticas sociais.
O que está em jogo não é só a segurança, é a confiança da população em suas instituições. E nesse aspecto, o papel do Parlamento é decisivo.


















