Revogação de liminar reativa condenação e coloca mandato em risco em Eunápolis
Uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) reacendeu o debate político e jurídico em Eunápolis. O prefeito Robério Oliveira (PSD) pode perder o mandato após a revogação de uma liminar que suspendia os efeitos de uma condenação por improbidade administrativa.
Suspensão dos direitos políticos torna permanência no cargo inviável
A condenação, que já havia transitado em julgado, impõe a suspensão dos direitos políticos do prefeito. Com a queda da liminar, os efeitos da sentença voltam a valer de forma imediata. Na prática, isso impede a continuidade de Robério no cargo.
Justiça Eleitoral não atua mais no caso
Como os prazos legais para questionar a diplomação expiraram, a análise agora é exclusivamente cível e administrativa. A Justiça Eleitoral não tem mais competência sobre o caso.

Vice-prefeito deve assumir a gestão
Com a confirmação da suspensão, a legislação determina que o vice-prefeito Pastor Bené (Agir) assuma a Prefeitura. Por não se tratar de infração eleitoral, não há previsão de nova eleição, apenas o cumprimento da linha sucessória.
Recursos não impedem a execução da pena
Mesmo que sejam apresentados recursos como agravo interno ou embargos de declaração, eles não possuem efeito suspensivo. Ou seja, a perda dos direitos políticos continua válida durante a tramitação.
Caso a decisão seja mantida, Eunápolis terá uma mudança de comando imediato, sinalizando um novo capítulo na política local. O desfecho do caso pode redefinir os rumos da administração municipal.