
A Bahia registrou um avanço significativo na renda domiciliar per capita entre 2022 e 2024, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgados pelo IBGE. O rendimento mensal real domiciliar per capita no estado alcançou R$ 1.342 em 2024, representando um aumento de 23,5% em relação a 2022, quando era de R$ 1.087, corrigido pela inflação.
Esse crescimento coloca a Bahia entre as 19 unidades da Federação que atingiram recordes históricos de rendimento no período analisado. No cenário nacional, o rendimento mensal real domiciliar per capita atingiu R$ 2.020 em 2024, o maior valor desde o início da série histórica em 2012, com um aumento de 16,8% em relação a 2022.
Apesar do avanço, a Bahia ainda apresenta um rendimento abaixo da média nacional. O Distrito Federal lidera com R$ 3.276, seguido por São Paulo (R$ 2.588) e Santa Catarina (R$ 2.544). Por outro lado, o Maranhão registra o menor valor, com R$ 1.078.
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Além do aumento na renda, a desigualdade de renda no Brasil, medida pelo Índice de Gini, atingiu o nível mais baixo da série histórica em 2024, com 0,506. Esse índice representa uma expressiva redução em comparação com 2023 (0,518) e 2019 (0,544).
A população brasileira com algum tipo de rendimento também atingiu um recorde em 2024, chegando a 143,4 milhões de pessoas. O número de beneficiários de programas sociais do governo aumentou de 18,6 milhões em 2023 para 20,1 milhões em 2024.
Esses dados refletem uma melhoria nas condições econômicas da população baiana e brasileira, indicando avanços significativos na distribuição de renda e na redução das desigualdades sociais.