
O volume de serviços prestados na Bahia cresceu 1,5% entre fevereiro e março de 2025, registrando o terceiro mês consecutivo de avanço. O desempenho ficou bem acima da média nacional, que foi de apenas 0,3%, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada pelo IBGE.
Na comparação com março de 2024, o crescimento foi ainda mais expressivo: 4,0%, também superior ao do Brasil como um todo (1,9%). O resultado reafirma a força do setor de serviços no estado, especialmente em áreas ligadas a atividades profissionais e ao turismo.
Serviços profissionais lideram crescimento
Três das cinco atividades pesquisadas pelo IBGE tiveram alta na Bahia em março, sendo que os serviços profissionais, administrativos e complementares apresentaram o maior crescimento: 15,7%. Esse grupo reúne serviços prestados às empresas e sustenta sua segunda alta consecutiva de dois dígitos — em fevereiro, havia crescido 16,1%.
Já os transportes e serviços auxiliares recuaram -0,8% e foram o principal freio para o avanço geral, pois têm o maior peso na estrutura do setor. Esse segmento acumula quatro quedas mensais seguidas e registra a única retração no primeiro trimestre (-1,5%).
Turismo baiano bate recorde histórico
O grande destaque de março foi o desempenho do turismo na Bahia, que cresceu 11,4% em relação a fevereiro — o maior avanço entre os 17 estados analisados separadamente e o melhor resultado para um mês de março desde o início da série histórica da PMS, em 2011.
Na comparação anual, o setor turístico baiano cresceu 14,4%, também superando a média nacional (5,8%) e ficando atrás apenas do Rio de Janeiro (17,0%) e Ceará (14,7%). No trimestre, o crescimento acumulado foi de 8,9%, e, nos últimos 12 meses, a Bahia registra alta de 9,1%, com 44 meses consecutivos de crescimento — o terceiro melhor desempenho do país.
Acumulados: Bahia segue em alta, mas abaixo de outros estados
No acumulado de janeiro a março de 2025, os serviços baianos cresceram 2,4%, em linha com a média nacional (2,4%). Já nos últimos 12 meses, o avanço foi de 1,6%, abaixo dos 3,0% registrados no Brasil, colocando a Bahia na 18ª posição entre as 27 unidades da federação.
Informação Mariana Viveiros Seção de Disseminação de Informações Superintendência Estadual do IBGE na Bahia