Wellington Dias projeta Brasil fora do mapa da fome de forma definitiva

Ministro destaca queda histórica na insegurança alimentar e avanço de políticas sociais que unem renda, saúde e assistência direta

Por Murillo Vazquez
15/10/2025

Publicado em

Noticia oXarope 15102501govbr

Com dados inéditos da EBIA e ações articuladas com o Bolsa Família, ministro projeta que o Brasil nunca mais volte ao mapa da fome.

Nesta quarta-feira, 15 de outubro, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, afirmou que o Brasil vive seu menor índice de insegurança alimentar grave já registrado. A fala foi durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, com base nos dados recém-divulgados pelo IBGE.

Segundo a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), do IBGE, a proporção de domicílios brasileiros em insegurança alimentar grave caiu de 4,1% para 3,2% em um ano. Em números absolutos, mais de dois milhões de pessoas deixaram a condição de fome entre 2024 e 2025. O dado reforça a saída do Brasil do Mapa da Fome da ONU, anunciada em julho.

Wellington Dias atribuiu esse avanço à articulação entre políticas sociais, programas de transferência de renda e ações diretas de assistência. “O objetivo é que nunca mais a fome volte ao mapa do Brasil”, afirmou o ministro.

O modelo adotado pelo Governo Federal busca integrar dados da saúde, assistência social e renda familiar. Quando é detectada uma possível situação de desnutrição em domicílios, entra em ação um protocolo de cruzamento de informações e resposta imediata.

O novo Bolsa Família é parte fundamental desse modelo. Segundo o ministro, quem entra no programa só sai com melhora real de renda, seja por emprego, pequeno negócio ou formalização. Se perder a renda, a pessoa volta ao benefício, e não à fome. “O desafio maior é localizar quem ainda não localizamos”, declarou.

A estratégia de “busca ativa” tem sido essencial para alcançar quem ainda não está inserido nas redes de proteção. Entidades civis, igrejas, escolas e a própria rede de saúde estão mobilizadas para identificar famílias vulneráveis.

“O Brasil saiu do Mapa da Fome porque atingiu patamares abaixo de 2,5% da população nessa situação, segundo a FAO. A EBIA é ainda mais exigente, o que torna o avanço ainda mais significativo”, explicou Wellington Dias, reforçando que os dados brasileiros são validados por dois critérios distintos.

Além da atuação nacional, o ministro também destacou a liderança do Brasil na Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, criada durante o G20. A meta é beneficiar 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda e garantir alimentação escolar para mais 150 milhões de crianças até 2030.

Enquanto a fome cai no Brasil, cresce um modelo de política pública que foca na dignidade. Para mim, o mais potente dessa nova abordagem não é apenas o resultado estatístico, mas o compromisso com a permanência das soluções.

É um sistema que entende que fome não se resolve só com comida, mas com renda, cuidado, presença do Estado e articulação social. A fome não é uma fatalidade, é uma escolha política  e o país, ao que parece, escolheu enfrentá-la de verdade.

O avanço no combate à fome é real, com queda histórica nos indicadores e reconhecimento internacional. Mas o desafio agora é manter esse padrão e chegar a todos os que ainda estão invisíveis. A política pública, segundo Wellington Dias, não pode retroceder.

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Por Murillo Vazquez
15/10/2025 - 17h36 - Atualizado 15 de outubro de 2025

Publicado em

Noticia oXarope 15102501govbr

Com dados inéditos da EBIA e ações articuladas com o Bolsa Família, ministro projeta que o Brasil nunca mais volte ao mapa da fome.

Nesta quarta-feira, 15 de outubro, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, afirmou que o Brasil vive seu menor índice de insegurança alimentar grave já registrado. A fala foi durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, com base nos dados recém-divulgados pelo IBGE.

Segundo a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), do IBGE, a proporção de domicílios brasileiros em insegurança alimentar grave caiu de 4,1% para 3,2% em um ano. Em números absolutos, mais de dois milhões de pessoas deixaram a condição de fome entre 2024 e 2025. O dado reforça a saída do Brasil do Mapa da Fome da ONU, anunciada em julho.

Wellington Dias atribuiu esse avanço à articulação entre políticas sociais, programas de transferência de renda e ações diretas de assistência. “O objetivo é que nunca mais a fome volte ao mapa do Brasil”, afirmou o ministro.

O modelo adotado pelo Governo Federal busca integrar dados da saúde, assistência social e renda familiar. Quando é detectada uma possível situação de desnutrição em domicílios, entra em ação um protocolo de cruzamento de informações e resposta imediata.

O novo Bolsa Família é parte fundamental desse modelo. Segundo o ministro, quem entra no programa só sai com melhora real de renda, seja por emprego, pequeno negócio ou formalização. Se perder a renda, a pessoa volta ao benefício, e não à fome. “O desafio maior é localizar quem ainda não localizamos”, declarou.

A estratégia de “busca ativa” tem sido essencial para alcançar quem ainda não está inserido nas redes de proteção. Entidades civis, igrejas, escolas e a própria rede de saúde estão mobilizadas para identificar famílias vulneráveis.

“O Brasil saiu do Mapa da Fome porque atingiu patamares abaixo de 2,5% da população nessa situação, segundo a FAO. A EBIA é ainda mais exigente, o que torna o avanço ainda mais significativo”, explicou Wellington Dias, reforçando que os dados brasileiros são validados por dois critérios distintos.

Além da atuação nacional, o ministro também destacou a liderança do Brasil na Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, criada durante o G20. A meta é beneficiar 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda e garantir alimentação escolar para mais 150 milhões de crianças até 2030.

Enquanto a fome cai no Brasil, cresce um modelo de política pública que foca na dignidade. Para mim, o mais potente dessa nova abordagem não é apenas o resultado estatístico, mas o compromisso com a permanência das soluções.

É um sistema que entende que fome não se resolve só com comida, mas com renda, cuidado, presença do Estado e articulação social. A fome não é uma fatalidade, é uma escolha política  e o país, ao que parece, escolheu enfrentá-la de verdade.

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